13 agosto, 2012

O livro "Fratura Exposta" em Cruzeiro-SP na livraria Belas Artes, na rua 2.

O livro "Fratura Exposta" pode ser encontrado também em CRUZEIRO-SP na Livraria e Papelaria Belas Artes, telefone (12) 3144 - 0330.

02 agosto, 2012

Lançamento do livro "Fratura Exposta" em Cruzeiro-SP, dia 11 de agosto de 2012

Próximo evento... Tô muito feliz... Vai ser na minha Querida Cruzeiro... Sem palavras. 


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Dia 11 de agosto de 2012: coquetel de lançamento do livro "Fratura Exposta" no Salão de Festas e Convenção da Unimed de Cruzeiro.

Endereço e horário: Rua Professor Virgilio Antunes de Oliveira, 51 - Centro - Cruzeiro - SP,  das 18:00 às 22:00 horas. Espero os amigos lá para comemorar, brindar comigo.















30 julho, 2012

Quem fez a capa  foi o amigo/mestre André Kitagawa 








E aqui o meu Amigo/Irmão Fábio Brum que fez a orelha do livro. Um privilegio ter esse Irmão...


"Porra, Cassiano, não vai ser fácil ler tudo isso. Tu já me nocauteou na primeira história, malandro. Mas todos temos um tio ponta firme, né não? Acho. (Acho que vou desligar 2 and a 1/2 man, SEM QUEBRAR A TV).

UM É POUCO, DOIS É BOM, TRÊS É SANDUICHE.

Ei, FALANDO EM HISTÓRIAS E NOCAUTES, lembra quando a Flávia me deu aquele pé na bunda e me deixou tão desnorteado que parei num hospital, Zona Sul, achando que tava ajudando a irmã dela doente? Porra, você e tua mina me apareceram por lá pelas tantas da madrugada... Você com esse teu jeito de quem acabou de despencar de um desenho animado de Hannah Barbera, pronto pra ajudar teu brother aqui... Esqueço não.
Cassiano, crucifixo no pescoço, rindo alto, fazendo eu sorrir do meu próprio e particular absurdo, comprando uns salgados na lanchonete do hospital...
E no meu disparate pensando que os anjos (eu que nunca fui católico nem porra nenhuma) deviam ser assim como você: Te animam na confusão, no meio do olho de um furacão te arrastando pra fora da treta...e você mal percebe como é bom amigo.
Bom, meu caro. Agora volto pro teu livro. Ainda me emociono com "O vira-lata Rambo". Tive dois cachorros, você sabe. AGORA ENXUGO AS LÁGRIMAS DE VIRA-LATA PARA LER TODAS AS SUAS HISTÓRIAS, ORELHA MEIO VAGABUNDA, ESTA.
Mas fica na boa, irmão. E como diz o Marião, tá tudo certo. E vou saindo fora com A saideira de Charlie Harper, falou?
"Ela desapareceu como doces numa festa cheia de maconheiros".
E acrescente "Obrigado pela poesia que me reconheço. Tem mais gente que vai se salvar com teus escritos", no final. Beleza, brow... Uma honra".





(Fábio Brum - poeta/guitarrista/ginecologista/Irmão)

Prefácio do Mário Bortolotto pro livro "Fratura Exposta" (Cassiano Antico)

Acho meio estranho eu falar de mim... Quero dizer: eu falar do livro que escrevi. Sei lá... Nem saberia como fazer isso. Então, vou colocar aqui o prefácio que meu Amigo/Irmão Mário Bortolotto fez pro livro... Tá aí embaixo. 




A LITERATURA FRATURA EXPOSTA DO MEU AMIGO CASSIANO

Subi várias vezes a Consolação de carro. Invariavelmente nas noites de Segunda-feira. Pra gente ir beber na Mercearia que é um bar da Vila Madalena com seus livros e DVDs e o Marquinhos atrás do Balcão. No primeiro dia que a gente se conheceu foi assim. Saímos direto do Sebo do Bactéria pra Mercearia. E virou uma espécie de ritual. Cassiano vinha me buscar em casa pra gente beber. Ele dirigindo e falando e gesticulando, o som ligado bem alto. O rock comendo e o Cassiano mandando ver aquele bop di improviso, toda a verve espontânea, traduzindo pra mim (que sou monoglota) as letras das músicas todas, porque o Cassiano não é o tipo de cara que se contém. Ele tá vivo, tá eufórico, tá com sede e nem todo o whisky do mundo e toda a literatura do mundo e todo o rock and roll do mundo vai conseguir contê-lo. E eu pensava: “Ele tem que escrever um livro com esse jeito dele falar que parece que não tem um destino certo, mas que ele sabe exatamente onde pode chegar”. E ele escrevia alguns textos no seu blog e sempre me deixava comovido. Seus relatos de família ou dos tempos mais sombrios que ele não quer esquecer, até porque nós sabemos que esquecer é o começo de um novo erro, ou pior ainda, do mesmo velho erro. Então a gente vai continuar lembrando de tudo. Porque nós já absorvemos nossas culpas, nós choramos sozinhos sob postes de luz hesitante e estamos prontos para novos erros. Apenas não podemos aceitar que sejam os mesmos. Cassiano está consciente de tudo isso e acho que posso afirmar que foi exatamente por isso que ele precisou exorcizar os seus demônios de um dos jeitos que ele sabe fazer. E estamos todos felizes por ele ter escolhido a melhor das opções. E lendo esses relatos todos você pode até imaginar que o sujeito atrás do teclado opta por um caminho triste. Mas não se engane. Em primeiro lugar, Cassiano é um dos caras mais engraçados e bem humorados que conheço e há mesmo nesse livro um mapa com pontos riscados e esses pontos não correspondem exatamente à lugares onde o tesouro pode estar escondido. Não é que o Cassiano ofereça pistas falsas aos seus leitores aventureiros. Ao contrário, Cassiano é transparente e objetivo como escritor e como o amigo que eu tenho a sorte de ter. É que ele é o tipo de cara que faz questão de economizar nos band-aids e ataduras. A literatura de Cassiano é fratura exposta, são seios fartos escapando da blusa de uma garota gostosa, uma patada de elefante no portão do castelo. Tudo sangra, das catacumbas até a torre onde esconderam a princesa. Cassiano escolhe seus temas como escolhe as músicas que toca no seu MP3, com impaciência e paixão e aos poucos o leitor vai se pegando intimo e querendo encontrar o escritor na rua e dar um abraço de clube de motociclista nele com todos os braços possíveis de um Bodisatva. Seu cachorro, seus amigos, sua família, todos aqueles que já foram e os que hão de ser. Cassiano oferece carona a todos eles desde que estejam prontos pra dividir com ele suas histórias, seu rock and roll e seu whisky e desde que não tenham medo de subir com ele a Consolação numa noite de segunda-feira. Pra mais um porre, mais um rock, mais uma noite. Na noite que nós nos conhecemos, fizemos exatamente isso. Parece que nada mudou. Talvez estejamos um pouco mais tristes e melancólicos, mas na verdade ainda podemos rir das mesmas velhas bobagens e partilhar histórias e doses de whisky. Não é isso que chamam de amizade? E não é isso a matéria prima de toda a literatura que nos interessa?

- Mário Bortolotto –

Verão de 2.012.







06 janeiro, 2011

Para Mário Bortolotto

Uma vez li em algum lugar que "precisa de muito pouca coisa para que o melhor ser humano desista de tudo". Foi uma frase que me marcou e eu nunca concordei com ela. Sempre achei que fosse muito, demais  essa tal "pouca coisa" , apesar de entender o contexto em que a frase estava inserida. O fato é que nunca me esqueci dessa frase.
Hoje a gente até meio que saca porque o Salinger se calou, ou melhor: se calou pra gente porque disse numa de suas raríssimas entrevistas: "Só escrevo pra mim mesmo..." E  poderíamos até fazer uma lista dessas pessoas que tinham o que (nos) dizer e se calaram. "As pérolas são para poucos". Sempre serão...


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PS1: Escrevi esse pequeno texto pensando no meu AMIGO&IRMÃO. E o que for  melhor pra ele, será sempre melhor pra gente.










 Eu e o Marião. Foto da amiga/escritora/poeta: Luana Vignon